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CRÔNICA HOSPITALAR GRAPIUNA: parece ficção, mas é fato real.
Por Jefferson Cairo*
Na última terça, 02, (feriado de Finados), uma senhora em Itabuna passa mal. Sentindo fortes dores por todo o corpo e na cabeça, além de perceber um estranho inchaço nos olhos resolve se dirigir a um hospital.
Estando nas imediações da Av. do Cinquentenário, por questões geográficas, se encaminhou, naturalmente, ao Hospital Santa Cruz. Sendo recebida com um: “Não estamos atendendo.”
Sentindo as dores aumentarem, correu para o hospital mais próximo, o São Lucas. Para seu desespero e dos seus acompanhantes, ouviu mais uma vez a frase: “Não estamos atendendo”.
Só lhe restava o Hospital de Base. Não pensou duas vezes. Temerosa, tendo em vista o atual estado do HBLEM, correu para o que seria sua última cartada e, duas horas depois (normal), foi ‘atendida’.
Após toda essa corrida, quando finalmente sentou-se frente ao Dr. Galvão já sentindo certo alívio, provavelmente seria medicada, o que ao menos abrandaria suas dores, ouviu, para seu espanto, o referido doutor dizer:
- Olha, infelizmente só estamos atendendo casos graves como facada, tiro ou acidentes.
- Próximo!
*Jefferson Cairo é Marceneiro e graduando em Geografia pela Universidade Estadual de Santa Cruz.
Q horror!!! Mas pelo visto é uma realidade nacional. Aqui (Rio de Janeiro) sofre do mesmo mal.
ResponderExcluirObs: Deem uma olhada na data, pois houve um equivoco. O certo seria 02 e não 12.
De fato, a data é 02 e não 12. O Caçuá agradece a observação.
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