quarta-feira, 7 de julho de 2010

BANCOS INSISTEM EM DESRESPEITAR USUÁRIOS

Apesar dos lucros exorbitantes, as instituições bancárias brasileiras insistem em nadar contra a corrente no quesito respeito ao usuário. Um “bom” exemplo dessa prática pode ser visto aqui mesmo, em Itabuna. Ontem e hoje pela manhã, quem foi à agência da Caixa Econômica na Praça Camacã, pôde confirmar isso. Dos 7 caixas disponíveis na área de auto-atendimento, apenas um estava funcionando no período da manhã, sem contar que, para piorar as coisas, esse terminal funcionava de modo intermitente, a cada 5 ou 6 usuários a máquina parava.

Embora não ocorra uma reclamação mais direta da população (o povo apanha, mas não grita), não há motivos para esse descaso. Para se ter uma idéia, só nesse primeiro semestre os bancos captaram R$12,24 bilhões apenas em depósitos nas cadernetas de poupança, novo recorde para o período desde 1995, dados do Banco Central. Será que os bancos acreditam que conseguiram isso sem a ajuda dos clientes? Enquanto as autoridades não tomam providencias, o povo (sofrendo) segue a via crucis.

2 comentários:

  1. Creio que o principal fomentador desse descaso seja, sem dúvida, o povo, o usuário, que por comodismo, acanhamento (vulgo tabaroisse), ou por medo do chicote do seu dono, não reclama, não protesta, não apedreja, não faz como um amigo meu, que em momentos de indignação, "sobe de bênça". O povo tem que aprender a usar a voz não apenas pra gritar menino no quintal ou cantar arrocha, tem voz para protestar, para reivindicar, para fazer valer os seus direitos. Tem que perder o acanhamento, não há mais chicote nem algemas, há palavras, ações e direitos.

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  2. Este texto me faz lembrar que um certo dia em uma destas instituições bancárias, manifestei minha indignação pelo o enorme período em que me encontrava neste local, e estranhamente percebi no olhar de cada um que se encontrava naquela mesma situação, um repúgio ao meu clamor por simplesmente querer ser atendido. Diante de tal situação pensei comigo... A chibata do corpo se foi, mais a chibata mental é eterna!

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