quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ITABUNA COM UM PÉ NA ESCURIDÃO

Um dos setores da prefeitura de Itabuna que funcionava “harmoniosamente”, está, aparentemente entrando em colapso. O setor de iluminação pública, subordinado à Secretaria de Administração e sob o comando de Marcos Magalhães, já não imprime o ritmo de trabalho que se observava meses atrás, quando era ovacionado pela população. Para se ter uma idéia, durante a programação das rádios AM, se algum cidadão reclamava uma lâmpada queimada, prontamente era atendido e logo após a execução do serviço, os locutores cobriam o setor de iluminação de agradecimentos e elogios.

Hoje, quem anda na noite itabunense percebe a escuridão tomando alguns pontos da cidade, tanto no centro, quanto nos bairros. No centro, a Praça Olinto Leone está as escuras, no bairro São Caetano, a praça Simão Fitterman, já antro de mendigos e “nóias”, agora, com a iluminação precária, mostra o cenário perfeito para pequenos delitos. Isso, sem falar nas diversas ruas dos bairros e do centro, que estão às escuras, aumentando, desse modo, o risco de assaltos e gerando insegurança àquelas pessoas que, por lazer ou trabalho, precisam andar na noite.

Mas como todo castigo pro contribuinte (que não reclama) é pouco, esta semana o Executivo Municipal enviou à câmara de vereadores, um projeto que prevê mudanças no Código Tributário do Município. Entre os vários tópicos desse projeto, um aponta o aumento de até 100% na Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Nessas condições, o que a CIP iluminará mesmo, ao invés dos logradouros públicos, são bolsos dos nossos representantes “legais”.

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