O BANCO DO BRASIL E AS “FICHAS”, E AS FILAS... UM IMBRÓGLIO.

A fila e a passagem (foto capitada pelo celular de um leitor correntista)

Certamente no intuito de viabilizar o atendimento e não deixar os clientes muito tempo em pé, como fez a Caixa Econômica (pano para outra manga), o Banco do Brasil instalou o seu sistema de atendimento por senhas, as famigeradas “fichas”. Infelizmente parou no intuito. Literalmente parou.

Qualquer cidadão, que não estiver extremamente atarefado, ou que ao menos esteja um pouco mais atento que a maioria, já que só vamos aos bancos entre correrias e obrigações (superatarefados), poderá perceber o verdadeiro pandemônio que aquela instituição cometeu quando instaurou o referido serviço.

O primeiro impasse causado: o local em que está alocado o balcão de atendimento, imediatamente após a subida das escadas, cria um tumulto logo na chegada, dificultando o acesso aos caixas eletrônicos, já que se forma uma imensa fila para receber os bilhetes. Segundo: setor mal sinalizado. Quem chega ao banco pela primeira vez não tem como descobrir que por trás daquele tumulto encontra-se a seção de distribuição das benditas fichas.

Vencida essa primeira etapa e com a senha em mãos, teremos que enfrentar outra pequena fila (pequena) para atravessar a porta giratória. É verdade, formam-se filas para passar pela porta giratória, pois existe um único acesso para centenas de pessoas.

Quando você finalmente consegue a ficha, vence a porta giratória e sobe as escadas, percebe que ainda terá que enfrentar um oceano (sentado, bem verdade) de clientes que esperam, ruminantemente, o painel anunciar os seus números. E por fim, quando a sua senha aparece no dito painel, é a vez de ser atendido pelo reduzido número de caixas dispostos na agência. É o Brasil, do Banco do Brasil, das fichas...